O conceito ao qual ele refere-se é o show,o teatro que vimos em coleções anteriores. Uma referência relevante são os desfiles da Dior,McQueen e outros.
Bom, como disse a ele em nossa conversa,acredito que a moda vive uma fase de readaptações,tanto mercadológicas como conceituais. Os criadores perceberam que,o conceitual e só ele,não comunicava tanto como se pensava. O grande pensamento hoje é imprimir o conceito no que as pessoas realmente vestirão. Aquela velha pergunta "EU POSSO USAR ISSO?" já não se aplica tanto.
Creio que quando pessoas comuns ( consumidores ) assistem a desfiles de criadores diversos,têm a grata sensação de querer e poder usar cada uma daquelas peças. E mesmo com essas peças possíveis,quem pode negar o conceito embutido em criações como as de Vitorino Campos,Luciana Galeão,Leila da Cruz,Alexandre Guimarães e tantos outros???
Quando um criador pensa sua coleção,não pensa só no devaneio da sua mente criativa: quem vai usar é que realmente interessa no fim das contas. O conceito existirá sempre,a projeção de tendências,também. Mas tudo agora é feito de outra forma,menos pretensa e mais prática.
Não sentirei saudade daquelas peças incrivelmente elaboradas para resumir o conceito de uma coleção,por que sei que cada peça, trará em seu DNA o que se passou pela cabecinha criativa dos designers.
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| DESFILE DA DIOR: CONCEITO E ESPETÁCULO ADMIRÁVEIS |
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| LUCIANA GALEÃO: SEM O ESPETÁCULO,MAS EMBEBIDO EM CONCEITO |
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| McQUEEN: CONCEITO REVISITADO |
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| LEILA DA CRUZ: O CONCEITO DA COLHEITA EM PEÇAS POSSÍVEIS |
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